Um dos maiores jogos da história do Campeonato Brasileiro foi a primeira partida da Semifinal entre Corinthians e São Paulo, no dia 28 de novembro daquele ano, no Estádio Cícero Pompeu de Toledo, o Morumbi, campo neutro - que a torcida corintiana sempre foi maioria em todos os jogos que o Corinthians lá disputou - e que nunca foi pago. O estádio foi presente do governo para o "queridinho" da mídia.
Edílson acabou com a defesa do rival. |
Mas enfim, politicagens á parte, esse foi um jogaço, mais um que mostrou a força do Clube de Parque São Jorge, principalmente, em seus domínios.
O Corinthians vinha voando naquele campeonato, que defendia o título, pois havia sido campeão brasileiro no ano anterior. E, nesse Brasileirão, a importância aumentava, afinal, o campeão brasileiro representaria, como país sede, o Brasil no primeiro Mundial de Clubes da FIFA.
Já imaginou?
Oswaldo de Oliveira armou o time completamente pro ataque. Manteve o 4 - 4 - 2 usado durante todo o campeonato, não havia motivo para mudar nada. O time voava. Jogava por música.
A zaga, fortalecida em relação ao ano anterior com a presença do goleiro Dida, mas fragilizada com a saída de Gamarra e Silvinho. Índio se manteve na lateral direita. No miolo, Nenê e Márcio Costa, que substituía o suspenso João Carlos. Na lateral esquerda, apesar de ter contratado Augusto (Portuguesa), este não conseguiu jogar com a camisa do Timão. Então, Oswaldinho promoveu a subida do lateral esquerdo que eu não digo o nome, que era da base corintiana.
No meio, a dupla Rincón e Vampeta. Não precisava de mais nada.
Os meias Marcelinho Carioca (jogando demais) e Ricardinho Trezentinho faziam a bola chegar doce para Edílson e Luizão Trairão finalizarem lá na frente.
O São Paulo, como sempre, vivia do passado e depositava, em Raí, a esperança de sua sorte no jogo. E, aos seus pés, o jogo foi decidido mesmo. Só que, para a sorte corintiana.
Com muito mais time, o Corinthians iniciou o jogo massacrando o rival, mas não conseguia transformar essa superioridade em vantagem numérica de gols. A torcida corintiana, amplamente superior nas arquibancadas, empurrava o time.
Aos 23 minutos do primeiro tempo, numa falta cobrada na área por Ricardinho Trezentinho, o zagueiro Nenê aproveitou o bate e rebate para, deitado no chão, empurrar a bola para o fundo das redes do goleiro freguês do Timão: 1 a 0.
Sem jogar o mesmo futebol que o Corinthians demonstrava em campo, o São Paulo achou o gol num contra ataque, aos 29 ainda do primeiro tempo, com o seu camisa 10 Raí.
Eles até acharam que equilibrariam o jogo, mas, dois minutos depois, a bola cai no pé de Marcelinho Carioca e, claro, ele dá um lançamento que poucos sabem, de mais de 50 metros, nos pés do Trezentinho, que só desloca o goleiro que tomou mais de cem gols do Timão: 2 a 1.
Mas, mesmo sem jogar bem, o São Paulo achava os gols. Numa falta cobrada dentro da área corintiana, a fraca dupla de zaga do Timão se fez presente e deixou que Edmilson, de cabeça, empatasse a partida novamente, aos 39 minutos.
E, assim, terminou o primeiro tempo. O segundo reservava emoções fortes. Não é somente de gols que a emoção existe no futebol.
Ao virar o tempo, o Corinthians continuava absolutamente superior ao rival. Tomava partido de todas as ações.
Aos sete minutos, Dida intercepta uma cobrança de escanteio de Marcelinho Paraíba, lança o lateral esquerdo do Corinthians que eu não pronuncio o nome, que já ligou Edílson no ataque. Este, por sua vez, invadiu a área com grande categoria. O que restou ao zagueiro Paulão foi puxar o atacante pela camisa, impedindo-o de chegar à cara do gol: pênalti claro!
Marcelinho Carioca, craque como é, não desperdiçou: 3 a 2, aos 9 do segundo tempo.
E aí, o São Paulo se lançou ao ataque. O Corinthians se segurava, esperando aquela bola "boa" para matar o jogo.
Porém, aos 16 minutos, o árbitro Edílson Pereira de Carvalho, aquele mesmo que roubou o Corinthians em 2005, contra o mesmo São Paulo, marcou um pênalti absolutamente inexistente, numa bola que tocou na mão do zagueiro Nenê sem a menor intenção.
Mas, no nosso gol tinha Dida, O Gigante. No outro lado, o ex-jogador em atividade, Raí.
E, aos 17 minutos, Dida caiu em seu canto esquerdo para defender o pênalti cobrado pelo são paulino.
A torcida comemorava como houvesse feito um gol.
O Corinthians se agigantou na partida e atacava perigosamente o São Paulo.
Aos 23 minutos, o São Paulo até teve uma chance, com o mesmo Raí, mas, Marcio Costa salvou em cima da linha.
O jogo se desenrolou e, aos 45 minutos, o juiz, inconformado com o resultado, arranjou outro pênalti para o Time do Morumbi.
Raí na bola mais uma vez. Ele precisava se redimir... Mas, esqueceu de avisar o goleiro.
Dida, dessa vez, caiu no canto direito para defender, mais uma vez, o pênalti do ex-jogador em atividade.
Estava exorcizada essa história de Raí ser o tal carrasco do Timão.
Nem aqui, nem na China, amigão. Aqui é CORINTHIANS.
Nervosinho, Raí pisou na perna do goleiro, machucando-o, a ponto de tirá-lo da partida.
Pergunta se o juiz expulsou o meia são paulino?
Maurício entrou no lugar do Dida para, aos 54 minutos, defender espetacularmente um chute colocado do meia Souza, ex-Corinthians, que chutou no ângulo. Maurício foi buscar e enterrou, assim, qualquer esperança do São Paulo de empatar a partida.
O Corinthians arrancou, assim, para conquistar o terceiro título brasileiro de sua gloriosa história.
Ficha técnica do jogo:
Luizão Trairão se escondeu no jogo. Mas, o Corinthians é maior, não depende de um só nome. |
Aos 23 minutos do primeiro tempo, numa falta cobrada na área por Ricardinho Trezentinho, o zagueiro Nenê aproveitou o bate e rebate para, deitado no chão, empurrar a bola para o fundo das redes do goleiro freguês do Timão: 1 a 0.
Sem jogar o mesmo futebol que o Corinthians demonstrava em campo, o São Paulo achou o gol num contra ataque, aos 29 ainda do primeiro tempo, com o seu camisa 10 Raí.
Eles até acharam que equilibrariam o jogo, mas, dois minutos depois, a bola cai no pé de Marcelinho Carioca e, claro, ele dá um lançamento que poucos sabem, de mais de 50 metros, nos pés do Trezentinho, que só desloca o goleiro que tomou mais de cem gols do Timão: 2 a 1.
Mas, mesmo sem jogar bem, o São Paulo achava os gols. Numa falta cobrada dentro da área corintiana, a fraca dupla de zaga do Timão se fez presente e deixou que Edmilson, de cabeça, empatasse a partida novamente, aos 39 minutos.
E, assim, terminou o primeiro tempo. O segundo reservava emoções fortes. Não é somente de gols que a emoção existe no futebol.
Ao virar o tempo, o Corinthians continuava absolutamente superior ao rival. Tomava partido de todas as ações.
Dida se agigantou diante dos nanicos. |
Marcelinho Carioca, craque como é, não desperdiçou: 3 a 2, aos 9 do segundo tempo.
E aí, o São Paulo se lançou ao ataque. O Corinthians se segurava, esperando aquela bola "boa" para matar o jogo.
Porém, aos 16 minutos, o árbitro Edílson Pereira de Carvalho, aquele mesmo que roubou o Corinthians em 2005, contra o mesmo São Paulo, marcou um pênalti absolutamente inexistente, numa bola que tocou na mão do zagueiro Nenê sem a menor intenção.
Mas, no nosso gol tinha Dida, O Gigante. No outro lado, o ex-jogador em atividade, Raí.
E, aos 17 minutos, Dida caiu em seu canto esquerdo para defender o pênalti cobrado pelo são paulino.
A torcida comemorava como houvesse feito um gol.
O Corinthians se agigantou na partida e atacava perigosamente o São Paulo.
Aos 23 minutos, o São Paulo até teve uma chance, com o mesmo Raí, mas, Marcio Costa salvou em cima da linha.
Inconformado, o meia ficou nervosinho e pisou no goleiro, ainda no chão. Pergunta se o juiz o expulsou? |
Raí na bola mais uma vez. Ele precisava se redimir... Mas, esqueceu de avisar o goleiro.
Dida, dessa vez, caiu no canto direito para defender, mais uma vez, o pênalti do ex-jogador em atividade.
Estava exorcizada essa história de Raí ser o tal carrasco do Timão.
Nem aqui, nem na China, amigão. Aqui é CORINTHIANS.
Nervosinho, Raí pisou na perna do goleiro, machucando-o, a ponto de tirá-lo da partida.
Pergunta se o juiz expulsou o meia são paulino?
Maurício entrou no lugar do Dida para, aos 54 minutos, defender espetacularmente um chute colocado do meia Souza, ex-Corinthians, que chutou no ângulo. Maurício foi buscar e enterrou, assim, qualquer esperança do São Paulo de empatar a partida.
O Corinthians arrancou, assim, para conquistar o terceiro título brasileiro de sua gloriosa história.
Ficha técnica do jogo:
SÃO PAULO
Rogério Ceni; Wilson, Nem (Carlos Miguel) e Paulão; Jorginho, Edmílson, Fabiano (Jacques), Raí e Fábio Aurélio; França e Marcelinho Paraíba.
Técnico: Paulo César Carpegiani.
CORINTHIANS
Dida (Maurício); Índio, Nenê, Márcio Costa e Lateral Esquerdo Que Eu Não Digo O Nome; Rincón e Vampeta; Ricardinho Trezentinho (Edu Gaspar) e Marcelinho Carioca; Edílson e Luizão Trairão (Dinei).
Técnico: Oswaldo de Oliveira
Gols:Nenê - 23' 1º tempo
Raí - 29' 1º tempo
Ricardinho Trezentinho - 31' 1º tempo
Edmílson - 40' 1º tempo
Marcelinho Carioca - 08' 2º tempo
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