domingo, 31 de dezembro de 2017

1995: CHEGA DE SER COADJUVANTE, O CORINTHIANS É PROTAGONISTA (Parte #01)

Após o título do Brasileirão de 1990, o Corinthians viveu cinco anos sendo coadjuvante nos campeonatos que disputava.
Apesar de vencer a Super Copa do Brasil 1991 (diante do Flamengo) e a Copa Bandeirantes 1994 (contra o Santos), que lhe rendeu a vaga para a Copa do Brasil de 95, além de disputar duas finais do Paulistão e manter participações convincentes nos Brasileirões (era duro aguentar a grana da fábrica de leite... eles faziam o que queriam e ninguém diz nada hoje em dia), o Corinthians ficou cinco anos à sombra de seus dois eternos rivais.
Enquanto um ganhou a Copa Jipe e o outro desfrutava do dinheiro sem procedência da
Corinthians volta a vencer a Copinha após 25 anos.
fábrica de leite, o Corinthians mantinha-se na linha conforme as suas possibilidades.
Mas, o ano de 1995 aguardava alegrias para o torcedor corintiano.
A começar pelo Carnaval de São Paulo, vencido pela Gaviões da Fiel.
Mas, ainda antes disso, o Corinthians Junior conquistou a Copa São Paulo de Futebol Junior, depois de 25 anos de espera (o último título foi em 1970).
A final foi no Estádio do Canindé, com vitória do Timão por 3 a 2 diante da Ponte Preta.
Desse time, subiram Fabinho Fontes, Tupã, Cris, André Santos e Silvinho. Estes dois últimos, se tornaram titulares do time profissional durante o ano.
Curiosidade: o técnico da Ponte Preta era Juninho Fonseca.

Após perder a final do Brasileirão 94 para as maracutaias da fábrica do leite, o Corinthians dispensou o então técnico Jair Pereira e trouxe de volta o técnico Mário Sérgio, que fez ótima temporada no Brasileiro de 93, revelando, naquela oportunidade, jogadores que ainda estavam no clube, como Zé Elias, por exemplo.
Manter a base dos últimos anos foi primordial também. Além de Ronaldo, Marcelinho Carioca, Marcelinho Paulista, Viola, do próprio Zé Elias, Marques, Souza, o Corinthians manteve em seu elenco Célio Silva e Henrique, além de Tupãzinho e Ezequiel, reservas naquela altura.
Também retornaram ao clube Fabinho Pé Murcho, ponta campeão de 90; Márcio
Foto da Placar após jogo contra o Bragantino.
Bittencourt e Marco Antonio Boiadeiro.
Com o desmanche do time de medalhões de 94, foram contratados o lateral direito Valdo, o lateral esquerdo Daniel e os refugos Bernardo e Elivélton. Vítor, lateral direito, chegou com o Campeonato Paulista já em andamento.
Muitos juniores subiram ao profissional.
Como sempre, o Corinthians vivia dias ruins em termos financeiros... o presidente era Alberto Dualib. Fim de papo.

Com moral, Mário Sérgio chegou saudado pela torcida e reverenciado pela mídia.
Porém, o que encontrou ali no elenco, era totalmente diferente do que o time que pegou há dois anos atrás.
Apesar de contar com jogadores que lá estavam em 1993, a maioria nunca havia trabalhado com o rigoroso treinador. E a diretoria era outra também. Então, as idéias entre atletas-treinador-diretoria, mais o massacre da mídia, fez com que o técnico tivesse vida curta no clube e, com apenas tres meses de trabalho, caiu após empate sem graça contra o fraquíssimo time do Santos, que contava com Giovanni, camisa dez que não jogava um terço do que diziam que jogava.

Com a queda de Mário Sérgio, o interino Eduardo Amorim assumiu o time e trouxe futebol
Tupãzinho, mesmo reserva, jogou muito: vice artilheiro do time.
Viola passeou em campo, só tinha olhos para a negociação
para a Europa.
total ao Timão. A primeira coisa que fez, foi trazer Marcelinho Carioca de volta à sua posição original, que era meia-atacante. Mário Sérgio transformou o meia em ala/volante. Não dá... queria queimar o ídolo, com certeza.
O primeiro jogo do novo treinador foi contra o São Paulo, no Pacaembu, com futebol convincente e Marcelinho Carioca voando em campo.
Uma pena o péssimo juiz Oscar Roberto Godoy ter atrapalhado tanto. Foi o jogo em que o então zagueiro tricolor Junior Baiano acusou o árbitro de estar apitando embriagado. O caso terminou na justiça com vitória do árbitro. Oscar Roberto não era desonesto. Ele era ruim mesmo. Simples. Ele ainda volta no final desta história.
A vitória por 2 a 1 (gols de Marcelinho e Tupãzinho pelo Corinthians) levantou a moral do grupo, que encarou o campeonato de frente de vez.
O jogo seguinte, também no Pacaembu, dia 22 de março de 95, mostrou a nova estratégia do Corinthians de Eduardo Amorim contra o sempre perigoso América/SP. E, dois jogos depois (incrivelmente o Corinthians jogou quatro jogos seguidos em casa), a confirmação do time contra o Palmeiras, na vitória, de virada, por 2 a 1, com dois de Marcelinho Carioca.
A seleção da fábrica do leite, que contava com Roberto Carlos, Velloso, Rivaldo, Edmundo, Edílson, etc, não foi páreo para o Timão.

A essa altura, o Corinthians já havia começado a sua caminhada rumo ao título da Copa do Brasil.
Dia 03 de março de 95, o Timão entrou em campo contra o Operário, de Campo Grande/MS, para empatar em 1 a 1. No jogo de volta, dia 28 de março, vitória do Timão por 4 a 0.

Zé Elias jogou muito.
Entre altos e baixos, o alvinegro foi trilhando o seu caminho rumo à classificação do Paulistão.
Apesar de amargar um período de derrotas, principalmente para o Palmeiras e Novorizontino, no segundo turno, o Timão seguiu a sua filosofia de futebol total e se classificou para a fase semifinal, que, naquele ano, contava com dois grupos de quatro, classificando o primeiro colocado de cada para a finalíssima do torneio.

No grupo do Corinthians, Santos e União São João tentavam tirar a vantagem da Portuguesa, que jogava por qualquer igualdade de pontos, por ter feito a melhor campanha na primeira fase. Além da igualdade, a Portuguesa ainda entrou com um ponto bônus para a disputa desta fase.
No outro grupo, Palmeiras, São Paulo, Mogi Mirim e Guarani.

O bicho ia começar a pegar de vez.


(continua...)

quinta-feira, 28 de dezembro de 2017

PRATAS DA CASA TITULARES EM TIMES CAMPEÕES

O Corinthians sempre contou com jogadores pratas da casa para conquistar títulos em sua história.
Como estamos contando a história do Timão após o seu ressurgimento, há 40 anos atrás, em 1977, eu escalei, aqui, uma seleção de Pratas da Casa que foram titulares em conquistas de lá pra cá.
Vamos à ela:

01 - Ronaldo: o maior goleiro da história do Corinthians, sem dúvida. Defendeu muito com a camisa alvinegra e conquistou 07 títulos no Timão.










02 - Fagner: prata da casa que precisou rodar o mundo para voltar ao Timão e se transformar num colecionador de títulos.












03 - Marcelo Djan: sempre perfeito, o seu futebol inspirava. Um dos responsáveis pelo primeiro título do Brasileirão do Timão.
04 - Mauro: Maurão era zagueirão raçudo, como a torcida gosta. Subiu ao profissional em 1978 e se manteve titular do Corinthians até final de 87.
06 - Wladimir: mas é claro. Um dos maiores laterais esquerdos que o futebol brasileiro já produziu. E é o jogador que mais vestiu a camisa corintiana, 806 vezes.

05 - Márcio Bittencourt: volante daqueles que não perdem viagem, não pedem licença. Um dos líderes das conquistas do Paulistão 88 e Brasileirão 90. Voltou em 95 para se tornar campeão novamente, mas, dessa vez, como reserva.
08 - Zé Elias: apareceu como um furacão no Timão em 1993, então com 16 anos. Se aperfeiçoou e foi super campeão como titular em 94 e 95.

10 - Gil: Gil era o terror dos são paulinos... o dia em que o dirigente do Timão, Roque Citadini, disse que Gil era melhor do que Kaká, os dirigentes são paulinos surtaram, querendo até entrar com uma representação na ONU. Brincadeiras à parte, Gil realmente mostrava um grande futebol, preciso e vencedor, enquanto o meia do rival era paparicado pela imprensa e não ganhava nada para o seu time.
11 - Marques: ora meia, ora meia atacante, Marques surgiu em 1993 no time profissional após fazer grande Copa São Paulo de Futebol Junior daquele ano. Foi titular até 1995, ganhando os títulos em 94 e 95.

07 - Jô: cria da casa, também precisou rodar um pouco para ganhar "corpo". Voltou para se tornar histórico no Timão e, além de vencer os títulos de 2017, se tornou o melhor jogador do Brasileirão daquele ano e artilheiro do certame.
09 - Casagrande: centroavantão clássico do futebol brasileiro, Casagrande se identificou com a torcida pelo seu jeito despojado e irreverente nos campos. Um dos líderes da chamada Democracia Corintiana, que levou o glorioso bi-Paulista de 82/83.

quarta-feira, 20 de dezembro de 2017

EM ALGUM LUGAR DA HISTÓRIA: A SEMI-FINAL DO BRASILEIRÃO 1999.

Um dos maiores jogos da história do Campeonato Brasileiro foi a primeira partida da Semifinal entre Corinthians e São Paulo, no dia 28 de novembro daquele ano, no Estádio Cícero Pompeu de Toledo, o Morumbi, campo neutro - que a torcida corintiana sempre foi maioria em todos os jogos que o Corinthians lá disputou - e que nunca foi pago. O estádio foi presente do governo para o "queridinho" da mídia.
Edílson acabou com a defesa do rival.
Mas enfim, politicagens á parte, esse foi um jogaço, mais um que mostrou a força do Clube de Parque São Jorge, principalmente, em seus domínios.

O Corinthians vinha voando naquele campeonato, que defendia o título, pois havia sido campeão brasileiro no ano anterior. E, nesse Brasileirão, a importância aumentava, afinal, o campeão brasileiro representaria, como país sede, o Brasil no primeiro Mundial de Clubes da FIFA.

Já imaginou?

Oswaldo de Oliveira armou o time completamente pro ataque. Manteve o 4 - 4 - 2 usado durante todo o campeonato, não havia motivo para mudar nada. O time voava. Jogava por música.
A zaga, fortalecida em relação ao ano anterior com a presença do goleiro Dida, mas fragilizada com a saída de Gamarra e Silvinho. Índio se manteve na lateral direita. No miolo, Nenê e Márcio Costa, que substituía o suspenso João Carlos. Na lateral esquerda, apesar de ter contratado Augusto (Portuguesa), este não conseguiu jogar com a camisa do Timão. Então, Oswaldinho promoveu a subida do lateral esquerdo que eu não digo o nome, que era da base corintiana.
No meio, a dupla Rincón e Vampeta. Não precisava de mais nada.
Os meias Marcelinho Carioca (jogando demais) e Ricardinho Trezentinho faziam a bola chegar doce para Edílson e Luizão Trairão finalizarem lá na frente.

O São Paulo, como sempre, vivia do passado e depositava, em Raí, a esperança de sua sorte no jogo. E, aos seus pés, o jogo foi decidido mesmo. Só que, para a sorte corintiana.


Luizão Trairão se escondeu no jogo. Mas, o Corinthians
é maior, não depende de um só nome.
Com muito mais time, o Corinthians iniciou o jogo massacrando o rival, mas não conseguia transformar essa superioridade em vantagem numérica de gols. A torcida corintiana, amplamente superior nas arquibancadas, empurrava o time.
Aos 23 minutos do primeiro tempo, numa falta cobrada na área por Ricardinho Trezentinho, o zagueiro Nenê aproveitou o bate e rebate para, deitado no chão, empurrar a bola para o fundo das redes do goleiro freguês do Timão: 1 a 0.
Sem jogar o mesmo futebol que o Corinthians demonstrava em campo, o São Paulo achou o gol num contra ataque, aos 29 ainda do primeiro tempo, com o seu camisa 10 Raí.
Eles até acharam que equilibrariam o jogo, mas, dois minutos depois, a bola cai no pé de Marcelinho Carioca e, claro, ele dá um lançamento que poucos sabem, de mais de 50 metros, nos pés do Trezentinho, que só desloca o goleiro que tomou mais de cem gols do Timão: 2 a 1.
Mas, mesmo sem jogar bem, o São Paulo achava os gols. Numa falta cobrada dentro da área corintiana, a fraca dupla de zaga do Timão se fez presente e deixou que Edmilson, de cabeça, empatasse a partida novamente, aos 39 minutos.
E, assim, terminou o primeiro tempo. O segundo reservava emoções fortes. Não é somente de gols que a emoção existe no futebol.

Ao virar o tempo, o Corinthians continuava absolutamente superior ao rival. Tomava partido de todas as ações.
Dida se agigantou diante dos nanicos.
Aos sete minutos, Dida intercepta uma cobrança de escanteio de Marcelinho Paraíba, lança o lateral esquerdo do Corinthians que eu não pronuncio o nome, que já ligou Edílson no ataque. Este, por sua vez, invadiu a área com grande categoria. O que restou ao zagueiro Paulão foi puxar o atacante pela camisa, impedindo-o de chegar à cara do gol: pênalti claro!
Marcelinho Carioca, craque como é, não desperdiçou: 3 a 2, aos 9 do segundo tempo.

E aí, o São Paulo se lançou ao ataque. O Corinthians se segurava, esperando aquela bola "boa" para matar o jogo.
Porém, aos 16 minutos, o árbitro Edílson Pereira de Carvalho, aquele mesmo que roubou o Corinthians em 2005, contra o mesmo São Paulo, marcou um pênalti absolutamente inexistente, numa bola que tocou na mão do zagueiro Nenê sem a menor intenção.
Mas, no nosso gol tinha Dida, O Gigante. No outro lado, o ex-jogador em atividade, Raí.
E, aos 17 minutos, Dida caiu em seu canto esquerdo para defender o pênalti cobrado pelo são paulino.
A torcida comemorava como houvesse feito um gol.
O Corinthians se agigantou na partida e atacava perigosamente o São Paulo.
Aos 23 minutos, o São Paulo até teve uma chance, com o mesmo Raí, mas, Marcio Costa salvou em cima da linha.
Inconformado, o meia ficou nervosinho e pisou no goleiro,
ainda no chão. Pergunta se o juiz o expulsou?
O jogo se desenrolou e, aos 45 minutos, o juiz, inconformado com o resultado, arranjou outro pênalti para o Time do Morumbi.
Raí na bola mais uma vez. Ele precisava se redimir... Mas, esqueceu de avisar o goleiro.
Dida, dessa vez, caiu no canto direito para defender, mais uma vez, o pênalti do ex-jogador em atividade.
Estava exorcizada essa história de Raí ser o tal carrasco do Timão.
Nem aqui, nem na China, amigão. Aqui é CORINTHIANS.

Nervosinho, Raí pisou na perna do goleiro, machucando-o, a ponto de tirá-lo da partida.
Pergunta se o juiz expulsou o meia são paulino?
Maurício entrou no lugar do Dida para, aos 54 minutos, defender espetacularmente um chute colocado do meia Souza, ex-Corinthians, que chutou no ângulo. Maurício foi buscar e enterrou, assim, qualquer esperança do São Paulo de empatar a partida.

O Corinthians arrancou, assim, para conquistar o terceiro título brasileiro de sua gloriosa história.



Ficha técnica do jogo:
SÃO PAULO
Rogério Ceni; Wilson, Nem (Carlos Miguel) e Paulão; Jorginho, Edmílson, Fabiano (Jacques), Raí e Fábio Aurélio; França e Marcelinho Paraíba.
Técnico: Paulo César Carpegiani.

CORINTHIANS
Dida (Maurício); Índio, Nenê, Márcio Costa e Lateral Esquerdo Que Eu Não Digo O Nome; Rincón e Vampeta; Ricardinho Trezentinho (Edu Gaspar) e Marcelinho Carioca; Edílson e Luizão Trairão (Dinei).
Técnico: Oswaldo de Oliveira

Gols:Nenê - 23' 1º tempo
Raí - 29' 1º tempo
Ricardinho Trezentinho - 31' 1º tempo
Edmílson - 40' 1º tempo
Marcelinho Carioca - 08' 2º tempo

quinta-feira, 7 de dezembro de 2017

CORINTHIANS CARREGA OS RIVAIS NAS COSTAS

Os rivais do Corinthians tem que agradecer a existência do Timão. Pois, sem ele, os clubes rivais não apareceriam com tanta evidência assim...

Segue texto tirado do site www.torcedores.com:

"A força do clássico Corinthians x Palmeiras ficou evidenciada no ano em que a rivalidade completou 100 anos. Os três jogos disputado entre as duas equipes foram os clássicos de maior audiência da Globo em São Paulo na temporada de 2017. Nenhum outro duelo entre clubes grandes paulistas chegou perto das médias registradas pela dupla.
Com três vitórias do Corinthians, que se recuperou de um desempenho totalmente oposto no clássico em relação a 2016, quando o Palmeiras levou a melhor nos três duelos, a Globo viu seus índices de audiência ficarem muito acima das médias de ambas as equipes também. O Verdão registrou 24.6 pontos em média nos seus 30 jogos exibidos pela emissora na temporada, enquanto o Corinthians marcou 27 pontos.Ou seja, mesmo que fossem descartados os Corinthians x Palmeiras com “mais valor”, como o que ganhou clima de decisão de título do Brasileiro em novembro, ou a partida que valeu uma arrancada corintiana no mesmo campeonato em julho, o duelo válido pela esvaziada primeira fase do Paulistão ainda seria o clássico que mais levou torcedores à tela da emissora no ano.
O último e mais importante duelo, vencido pelo Timão por 3 a 2 sobre o Verdão no dia 5 de novembro, registrou 42 pontos na região metropolitana de São Paulo. Foi a maior audiência do futebol na emissora em 2017, empatada com o jogo que valeu o título do Brasileirão ao Corinthians, semanas depois, contra o Fluminense.
Mas, muito antes da confirmação do hepta alvinegro, o clássico disputado no Allianz Parque no dia 12 de julho já havia mostrado o potencial da rivalidade. A vitória do Corinthians por 2 a 0 em plena casa alviverde registrou 41 pontos, até então a maior audiência do ano. E esse recorde veio para superar o primeiro clássico da temporada entre os dois, que marcou 35 pontos, o triunfo corintiano por 1 a 0 na Arena Corinthians, no dia 22 de fevereiro, pelo Paulistão.
Para se ter uma ideia da distância, o quarto colocado no ranking aparece com 12 pontos a menos de audiência do que o jogo mais visto da temporada de clássicos. E cinco pontos atrás do Corinthians x Palmeiras que rendeu menor índice para a Globo. Foi o duelo vencido também pelo time alvinegro contra o São Paulo, já no Brasileirão, no dia 11 de junho. A partir daí, a lista fica mais equilibrada.
O clássico entre Corinthians e São Paulo que valeu vaga na final do Paulistão, no dia 23 de abril, marcou 29 pontos no Ibope. O empate em 1 a 1 garantiu a equipe de Fabio Carille na decisão, já que havia vencido a partida de ida, no Morumbi, por 2 a 0. Aquele jogo, realizado em 16 de abril, não foi exibido pela Globo em TV aberta.
O Santos, que não teve nenhum jogo exibido pela Globo de São Paulo em 2017 além dos clássicos, aparece na sexta colocação com duas partidas. As vitórias do Peixe sobre o Palmeiras, por 1 a 0, e o Corinthians, por 2 a 0, ambas realizadas na Vila Belmiro e pelo Brasileirão, renderam 28 pontos de audiência cada para a Globo.
A oitava posição do ranking também foi compartilhada. O jogo entre São Paulo e Corinthians, na primeira fase do Paulistão, empatado em 1 a 1, teve 27 pontos de média no Ibope, empatado com a vitória do Tricolor sobre o Peixe na Vila Belmiro na mesma fase e competição.
O pior clássico em audiência acabou sendo a vitória do Palmeiras sobre o São Paulo, no Brasileirão, em jogo realizado no Allianz Parque. O duelo marcou 26 pontos. Os dados usados nesta reportagem foram divulgados pela Globo ao longo da temporada e compilados pelo Torcedores.com.

Ranking dos clássicos paulistas na Globo:
1º – Corinthians 3 x 2 Palmeiras – Brasileirão – 05/11/2017 – 42 pontos
2º – Palmeiras 0 x 2 Corinthians – Brasileirão – 12/07/2017 – 41 pontos
3º – Corinthians 1 x 0 Palmeiras – Paulistão – 22/02/2017 – 35 pontos
4º – Corinthians 3 x 2 São Paulo – Brasileirão – 11/06/2017 – 30 pontos

5º – Corinthians 1 x 1 São Paulo – Paulistão – 23/04/2017 – 29 pontos

6º – Santos 1 x 0 Palmeiras – Brasileirão – 14/06/2017 – 28 pontos

– Santos 2 x 0 Corinthians – Brasileirão – 10/09/2017 – 28 pontos

8º – São Paulo 1 x 1 Corinthians – Paulistão – 26/03/2017 – 27 pontos

– Santos 1 x 3 São Paulo – Paulistão – 15/02/2017 – 27 pontos

10º- Palmeiras 4 x 2 São Paulo – Brasileirão – 27/08/2017 – 26 pontos



Colaborou Rafael Alaby, do Torcedores.com"

quarta-feira, 6 de dezembro de 2017

EM ALGUM LUGAR DA HISTÓRIA: A SEMI-FINAL DO BRASILEIRÃO 1990.

No dia 06 de dezembro de 1990, há exatos 27 anos atrás, o Corinthians entrava para disputar o primeiro jogo da semi-final do Campeonato Brasileiro contra o Bahia, no Pacaembu.
Era uma quinta-feira com noite quente. Havia chovido à tarde na cidade de São Paulo, típico da época.
O Corinthians, que havia se classificado de forma heroica contra o Atlético/MG enfrentava o
Mauro: recuado para a ala esquerda (foto: Gazeta).
ótimo time do Bahia, do artilheiro do campeonato Charles.
O Corinthians precisava reverter a vantagem do time baiano.
Nas arquibancadas, 40.000 pagantes. Houve reclamação por parte da diretoria corintiana, afinal, foi durante a semana que os órgãos competentes limitaram o número de torcedores liberados para assistir a partida. Até então, o Pacaembu suportava 70.000 pessoas. E o Corinthians, claro, mantinha a média record do estádio.
Mas, pra essa partida, passou a receber 40.000. Um indignado Vicente Matheus, então presidente do Timão, bradava sobre o ocorrido, levantando suspeitas das mais diversas.
Esse era o nosso presidente.
Quarenta mil pessoas no estádio (números oficiais). Outras quarenta mil na Praça Charles Muller (números da Polícia Militar).
O caldeirão estava pronto. Faltava tocar o fogo.
O Corinthians entrou com um esquema tático arrojado, corajoso. Nelsinho Baptista entrou para vencer o jogo e garantir logo a classificação. Não queria voltar a viver a emoção que foi a disputa anterior.
Paulo Sérgio jogou muito na nova função (foto: Gazeta).
Nelsinho sacou o lateral esquerdo Jacenir, recuou o meia Mauro (que, durante o campeonato jogou como terceiro volante) para jogar de ala e colocou Paulo Sérgio como falso centroavante (o Corinthians não jogou com centroavante durante o campeonato todo), que atacava e voltava e liberava o meia Neto para poder jogar sem precisar marcar.
O time começou o jogo querendo sufocar o Bahia, porém, uma falta de Márcio em Luís Henrique perto da grande área, deu a chance de Wagner Basílio (ex-Corinthians) chutar com força no canto direito de Ronaldo e abrir o placar do jogo aos dois minutos do primeiro tempo.
Um balde de água fria para a torcida, que sentiu o golpe momentaneamente, mas que começou a cantar assim que percebeu que o time ficara cabisbaixo.
Agora não tinha mais volta. O Timão tinha que encarar o adversário e tentar virar o jogo.
E foi pra cima.

Mauro perdeu uma chance bacana. Paulo Sérgio acertou cabeçada na trave. 
O Bahia até teve uma chance com Naldinho, num passe espetacular de Charles, mas Ronaldo abafou muito bem.
Mas, aos nove minutos, Neto bateu falta perfeita, que foi defendida milagrosamente pelo goleiro baiano Chico. Na cobrança deste escanteio, Neto jogou no segundo pau, Giba cabeceou para o meio da área e, na fissura de querer tirar a bola, Paulo Rodrigues fez contra. E, aos dez minutos do primeiro tempo, o Corinthians empatava a partida.
O gol foi dado ao lateral Giba.
A Bandeirantes perdeu o momento do gol na sua transmissão, pois passava o replay da falta. E era irritante escutar o narrador torcendo claramente contra o Timão.

Mas, com o gol, alivio naquele momento. O Corinthians acalmou e botou a bola no chão.
O que se viu, a partir de então, foi uma aula de futebol que o Timão deu. O novo esquema do técnico Nelsinho funcionou bem. Paulo Sérgio incomodava e ele, mais Tupãzinho e Fabinho, infernizavam o goleiro do Bahia.
O goleiro Chico era o nome do jogo. Fechou o gol. Parecia que nada mais passaria por ele.
Parecia...

No segundo tempo, o Corinthians voltou com fome de bola e pressionou muito. A defesa do
Neto, o dono do campeonato. Fez chover
no Pacaembu (foto: Gazeta).
Bahia caiu na armadilha corintiana e cometeu falta ali, onde o craque gostava, na cabeça da grande área, pela direita do ataque alvinegro.
A chuva fina caía naquele momento. A eletricidade da torcida invadia o campo. Dezoito minutos do segundo tempo, aquele era o momento.
Neto ajeitou a bola, se concentrou, arrumou o calção, observou a posição da barreira e do goleiro... e o tempo parou. Parecia congelar. A expectativa pairava no ar. Parece que aquele momento nunca acabou.
Com perfeição, o camisa 10 colocou no canto direito do goleiro, fazendo a bola quicar no gramado molhado antes de chegar ao goleiro e morrer calma e maravilhosa dentro do gol adversário.

O Corinthians virava o jogo. Revertia a vantagem, que era do clube baiano.

Mesmo perdendo dois gols incríveis, com Tupãzinho e Paulo Sérgio, a vitória era mais do que satisfatória, mesmo que mínima.
O Corinthians iria se segurar jogando na Bahia o jogo de volta.
Nelsinho tirou Neto de campo, esgotado, entregue. Colocou Ezequiel.
O time se fechou. E garantiu o 2 a 1.

No jogo de volta, 0 a 0 na Fonte Nova, em Salvador e o Corinthians conquistava o direito de disputar a final do Brasileirão, na qual se sagrou campeão.

FICHA TÉCNICA

CORINTHIANS: Ronaldo; Giba, Marcelo, Guinei e Wílson Mano; Márcio, Tupãzinho e Neto (Ezequiel); Fabinho, Paulo Sérgio e Mauro. Téc.: Nelsinho

BAHIA: Chico; Maílson, Jorginho, Wágner Basílio e Gléber; Paulo Rodrigues, Gil e Luís Henrique (Mazinho); Naldinho, Charles e Marqinhos (Hélio). Téc.: Candinho


Local: Estádio do Pacaembu - São Paulo (SP)

Data: 06/12/1990

Árbitro: Joaquim Gregório dos Santos Filho

Público: 40.000
Renda: Cr$ 24.566.500,00
Gol: Wágner Basílio (2 - 1º), Paulo Rodrigues (contra) (12 - 1º) e Neto (18 - 2º)

Transmissão TV Bandeirantes:
Narração: Silvio Luis
Cometários: Mário Sérgio
Repórteres de campo: José Luís Datena e Olivério Junior.

PRÊMIO CRAQUE DO BRASILEIRÃO

O Prêmio Craque do Brasileirão é um prêmio criado pela CBF junto à Rede Globo de televisão para premiar os melhores jogadores da temporada.
O prêmio foi criado em 2005 e o Corinthians participa com alguns jogadores nele.
Veja a lista:

Ralf e Paulinho: histórica dupla de volantes, foram os
melhores em 2011.
2005 - Fábio Costa, Gustavo Nery, Marcelo Mattos, R.F (*) e Tevez.
2010 - Roberto Carlos, Jucilei e Elias.
2011 - Paulinho e Ralf.
2012 - Paulinho.
2014 - Gil e Guerrero.
2015 - Cássio, Gil, Elias, Renato Augusto e Jadson.
2017 - Fagner, Balbuena, Guilherme Arana e Jô.

(*) Não falo o nome do meia que chuta pênalti pra fora de propósito, para derrubar técnico.

Esse prêmio ainda premia o Melhor Jogador, o Melhor Técnico, Artilheiro, Técnico Revelação e uma besteira de prêmio que se chama Craque da Galera, que é por voto na internet.

O Corinthians já colocou tres jogadores como Melhor Jogador:
2005 - Tevez
2015 - Renato Augusto
2017 - Jô

Como Melhor Técnico, foram:
2015 - Tite
2017 - Fábio Carille

Carille ainda conquistou o troféu Técnico Revelação e Jô conquistou a artilharia do campeonato, ambos em 2017.

(Fonte: Wikipedia)

terça-feira, 5 de dezembro de 2017

PRÊMIO BOLA DE OURO E BOLA DE PRATA DA PLACAR

O prêmio Bola de Ouro, entregue pela respeitada revista Placar, começou a ser entregue em 1971, ano que começou o Campeonato Brasileiro de futebol, organizado pela CBF.
Mesmo eu sem concordar com os critérios usados, acho que é o prêmio mais respeitado, mais até do que o prêmio que a CBF inventou a partir de 2005, fazendo a "Seleção do Campeonato".
O Bola de Ouro tem, como objetivo, premiar o melhor jogador do campeonato. A seleção dos melhores em cada posição é chamada de Bola de Prata e começou em 1970.
Vamos mostrar a participação do Corinthians no prêmio da Placar e, amanhã, a gente analisa o da CBf, ok?
Vamos lá.

O Corinthians já colocou os seguintes jogadores no prêmio Bola de Prata:
1971 - Rivellino
Gil em ação: entrou na seleção de 2002.
1973 - Zé Maria
1974 - Wladimir
1976 - Wladimir
1977 - Zé Maria
1980 - Sócrates
1982 - Wladimir e Biro-Biro
1984 - Edson
1990 - Ronaldo e Marcelo Djan (*)
1991 - Neto
1993 - Rivaldo
1994 - Ronaldo, Zé Elias e Marcelinho
1998 - Gamarra, Vampeta e Edílson (**)
1999 - Dida, Rincón, Vampeta e Marcelinho
2002 - Fábio Luciano e Gil (atacante)
2005 - Fábio Costa, Marcelo Mattos e Tevez
2010 - Chicão, Roberto Carlos, Elias e Jucilei
2011 - Paulo André e Paulinho
2012 - Ralf e Paulinho
2014 - Gil (zagueiro) e Guerrero
2015 - Gil (zagueiro), Elias, Renato Augusto e Jadson
2017 - Fagner, Balbuena e Jô

(*) Como é que pode, em 1990, Neto, que deveria ganhar o prêmio Bola de Ouro como melhor jogador do campeonato, não levou nem a Bola de Prata? Um deslize e tanto na história desse prêmio. Jogadores como Luis Fernando (Inter), Tiba (Bragantino) e Careca Bianchesi (Palmeiras) entraram na seleção... César Sampaio, que não engraxa a chuteira do Neto, foi o melhor do campeonato. Esse foi um deslize muito estranho da Placar.
(**) E o Marcelinho Carioca? Arrebentou com o campeonato, marcando gols que desclassificou o Santos na semifinal e gols nas tres partidas do play off contra o Cruzeiro (terminou com 18 gols, apenas dois a menos que o artilheiro). Por que ele não apareceu na seleção do campeonato? Mistério...

Os jogadores que o Corinthians consagrou como Bola de Ouro são:


Marcelinho: monstro histórico com a camisa do Timão.
1998 - Edílson
1999 - Marcelinho
2005 - Tevez
2015 - Renato Augusto
2017 - Jô



Curiosidades:

  • Wladimir foi o corintiano que mais vezes conquistou a Bola de Prata: 03 vezes. Zé Maria, Ronaldo, Marcelinho, Gil (zagueiro) e Paulinho conquistaram duas vezes.
  • Jogadores que se consagraram pelo Corinthians, conquistando a Bola de Prata com o nosso manto, conquistaram o mesmo prêmio por outro clube após sair (trair) do Timão: Rivaldo (traíra), Marcelo Djan, Marcelinho Carioca e Gamarra (traíra).

segunda-feira, 4 de dezembro de 2017

JÔ, ARTILHEIRO DO BRASILEIRÃO 2017.

Jô, campeão brasileiro e artilheiro do campeonato.
João Alves de Assis Silva, o Jô, centroavante criado nas categorias de base do Corinthians, jogador mais novo a marcar com a camisa do Timão (com 16 anos, 03 meses e 29 dias) e campeão Brasileiro de 2017 conquistou mais uma marca: foi o primeiro jogador do Corinthians a se tornar artilheiro de uma edição do Campeonato Brasileiro, que começou em 1971 (a CBF pode fazer a politicagem que quiser, antes de 71 não é Campeonato Brasileiro).
O Corinthians nunca havia colocado um jogador na artilharia do Brasileirão. Não é demérito nenhum, são coisas do acaso. O rival Palmeiras também nunca colocou ninguém no posto mais alto de gols. E acontece com outros clubes de camisa mais tradicional do país.
Jô quebrou esse tabu.
Sócrates, Casagrande, Neto, Marcelinho, Luizão e Tevez quase chegaram lá.
Em 2017, Jô se tornou artilheiro com 18 gols anotados. Uma marca bacana, mas, vindo de um jogador totalmente desacreditado como foi o camisa 7 do Timão, é uma marca incrível.
Quando o Corinthians anunciou a contratação do "encostado" Jô, no final de 2016, ninguém acreditava em seu sucesso no time. Todos conhecem o potencial do atacante, porém, todos sabem que o jogador perdeu totalmente o foco em sua carreira. Voltar ao Corinthians era um recomeço para ele.
Jô, aos 16 anos: instinto artilheiro.

E Jô aproveitou. Embora tenha começado o ano meio devagar, embalou após entrar no segundo tempo e marcar o gol da vitória corintiana contra o Palmeiras, na Arena Corinthians e arrancar para o título.
No Paulistão, virou o "Senhor dos Clássicos", por marcar gol contra todos os rivais em todos os clássicos.

Entrou no Brasileirão "voando" e foi o símbolo da conquista.
Importantíssimo no esquema tático do técnico Fábio Carille, usou de toda a sua experiência nos momentos de alta do time e, principalmente, nos momentos em que o time caiu um pouco de rendimento, o que é normal num campeonato tão comprido.

Os clubes por aí podem ter elenco gigantesco. O Corinthians teve Jô. E o Jô fez a diferença no campeonato.
Golaços contra o Santos, oportunismo contra o Atlético/MG e gols importantíssimos contra Chapecoense, Palmeiras e Fluminense, no jogo que o Corinthians garantiu, matematicamente, o título de 2017.

Realmente, Jô deixou o seu nome registrado entre os heróis do Corinthians em todos os tempos.

domingo, 3 de dezembro de 2017

NA MEMÓRIA: SÉRGIO GIL

Sergio Gil sendo apresentado no Corinthians, ao lado dos
então diretores de futebol Henrique Alves e Dualib.
Sérgio Gil chegou ao Corinthians logo após o término do Paulistão de 1988. Contratado para substituir o meia Éverton, que havia sido vendido para o Porto, de Portugal e que foi o herói do título recém conquistado, o Campeonato Paulista de 1988.
Sérgio Gil era uma grande promessa das seleções de base na época, sendo chamado de "Novo Zico", tamanha a sua qualidade técnica.
O seu passe foi adquirido pelo empresário Juan Figger e emprestado ao Corinthians por quatro temporadas.

Sérgio Gil chegou titular e a expectativa era enorme em cima de seu futebol. Seria ele, Sérgio Gil, o maestro do time que daria ao Corinthians o seu primeiro título Brasileiro? Será que mostraria o mesmo futebol que mostrava nas equipes de base e no time do Figueirense?

Mas, Sérgio Gil não conseguiu emplacar no Timão. A chegada de Carlos Alberto Torres no comando do time, arrebentou com tudo. Carlos Alberto era um grande jogador, mas péssimo treinador.
Em baixa, terminou o ano na reserva do garoto Paulo Sérgio.
No ano seguinte, com a chegada de Gilberto Costa, Barbieri e Cláudio Adão, ficou totalmente sem espaço. O presidente Vicente Matheus, então, resolveu emprestá-lo para que ganhasse rodagem e voltasse no ano seguinte, mais experiente.
Sérgio Gil em ação em 1988.
Corinthians negociava o empréstimo de um ano com o Internacional/RS, quando, no dia 09 de julho de 1989, na Régis Bittencourt, a caminho de Porto Alegre para resolver os últimos detalhes de sua transferência, Sérgio Gil colidiu o seu Scort XR3 com uma carreta na cidade de Barra do Turvo/SP e faleceu no local. Ele tinha 19 anos.

A estúpida morte interrompeu uma carreira promissora, que ainda teria capítulos interessantes a serem contados. Mas, a verdade é que, no Corinthians, Sérgio Gil não emplacou. Teve um Brasileirão e um Paulistão inteiro para fazê-lo e não conseguiu. No Paulistão, inclusive, passou a terceiro reserva. Uma pena. Mas, acontece. Perguntem para o Viola...
No Corinthians, Sérgio Gil jogou 18 jogos e marcou apenas 3 gols.



(Fonte: Wikipedia, Terceiro Tempo e Blog Meu Timão)